O Chef Chicão
Em 2006, o Chef Chicão abria o restaurante Coma Bem, um restaurante low profile (de pouco detaque), numa esquina anônima dos Jardins.
O sobradinho da década de 1940, não respirava décor, mas consequentemente, servia pratos brasileiros de sabores intensos e autênticos, que flertavam com a cozinha espanhola.
O Restaurante Coma Bem era reflexo do Chef Chicão.
Formação
O Chef Chicão começou tarde na cozinha, formou-se em Tecnologia da Informação, teve banda de reggae com faixa mixada no estúdio de Bob Marley e começou mestrado em Cinema.
Logo depois frequentou o curso incipiente de Gastronomia na Universidade Metodista de Piracicaba.
Assim que finalizou o seu curso, foi tudo muito rápido, pegou o seu diploma, mudou-se para São Paulo, fez uma passagem marcante, por diversos restaurantes renomados e pela gerência de alimentos e bebidas num hotel fazenda para crianças
Neste último local, possuía uma horta orgânica e um laboratório de experiências gastronômicas. Nesse interim, dava-se início a um projeto que estava incubado.
Homenagem
Em homenagem à bisavó (espanhola das Ilhas Canárias) veio o restaurante Coma Bem e o uso de ingredientes brasileiros de forma intuitiva.
O apreço e o conhecimento de receitas clássicas da culinária nacional, especialmente a paulista e a mineira, já existiam.
A pesquisa de produtos ampliou! A primeira vista do Chef Chicão era: “Cozinhar é ter intimidade com o alimento”.
Premiação
Surgiram – e continuam surgindo – pratos mestiços como:
- o Risoto de Tucupi com costelinha de tambaqui (feito com arroz bomba, o mesmo da paella)
- o Macarrão de Comitiva (na verdade um fideuà com paçoca de carne-seca e linguiça artesanal)
- ou a Galinhada (que embute preparos como a escalivada, para grelhar de defumar os pimentões).
Essa cozinha de autor sem frescura, rendeu o prêmio de Chef Revelação, em poucos meses de casa, é o que mantém a boa toada de críticas positivas ao seu restaurante.
